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Nesse tópico exibiremos as plantas que forem escolhidas como as melhores de cada reunião. |
Oncidium crispum |
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reunião: 26 /10/2006 planta de Carlos Manoel local e condições de cultivo: Clima de montanha, com mata atlântica. Altitude 1.100m Chuva abundante de setembro a abril e depois ficando seco com ponto de muito frio e seca nos meses de inverno, quando pode gear e fazer até -3°C, sobretudo em julho e agosto quando se inicia o aparecimento do escapo floral para abrir |
floração em outubro. Alguns abrem floração
no final de outubro, inicio de novembro. Como ele é
nativo do lugar, fica pendurado em uma árvore
sem nenhum cuidado especial, nem mesmo adubação.
sobre a espécie: Oncidium crispum é originário de locais úmidos, bem ventilados e de clima mais ameno. Floresce na primavera e no verão. Suas flores variam de 4.5 a 7cm de diâmetro e, excepcionalmente, podem atingir 10cm. É natural dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, sempre em regiões montanhosas e de altitude mais elevada. foto: Cida Loures tratamento digital: Sergio Araujo |
Cattleya warneri concolor 'Môsca' |
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reunião: 09/11/2006 planta de Carlos Keller local e condições de cultivo: Pessoalmente não acredito que a C. warneri seja uma orquídea de fácil cultivo. Ela é exigente pois necessita de alta umidade ambiente e muita aeração, fatores geralmente incompatíveis e muito difíceis de se obter em ambiente de estufa. O seu apego aos dias quentes não facilita o seu crescimento nas regiões serranas do Estado de São Paulo para o sul onde a rara somatória de umidade alta mais aeração também existe. Ar parado leva ao apodrecimento das raízes e aeração |
seca desidrata os bulbos. Meu orquidário é
quente e arejado e procuro compensar a falta de umidade
com um aspersor de neblina potente. Substrato
de xaxim em vasos de barro levaram as minhas warneri
ao apodrecimento de raiz. O mesmo substrato em cachepots
de madeira fez com que os bulbos se desidratassem e
raízes aéreas em profusão fossem
lançadas em direção ao solo em
busca de mais umidade. No momento estou tendo sucesso
com o emprego de sphagnum em cachepot de madeira. O
sphagnum ao mesmo tempo em que mantém a umidade
é arejado e não apodrece as raízes.
Quando o leitor vir fotos de grandes touceiras de C.
warneri em cultivo com até 5 flores por haste,
não se iluda. Os orquidários que as mantém
estão dentro da área do habitat dessa
que é a maior cattleya do Brasil.
sobre a espécie: A Cattleya warneri é nativa dos Estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. As montanhas do Espírito Santo (400 a 800m) ainda são o seu principal reduto. Lá, além das copiosas chuvas vindas do mar, elas recebem aragens constantes, saturadas da umidade que sobe dos vales encachoeirados logo abaixo, o que as permitem vegetar em ambientes expostos, sem se queimarem ao sol. Dias quentes e noites amenas são típicos da região. Folhas largas e robustas, saindo em ângulo de 45° de bulbos curtos e desarrumados e espata interna metade do tamanho da externa são as principais características que a diferenciam da Cattleya labiata autumnalis, do Nordeste. A C. warneri da foto representa a variedade concolor e o nome clonal de ‘Môsca’ se refere à pequena mancha no centro do labelo que a uma môsca muito se assemelha, com as patas e tudo. foto: Cida Loures tratamento digital: Sergio Araujo |
Aerides odorata |
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reunião: 09/11/2006 planta de Wesseley da Silva Souza local e condições de cultivo: Jacarepagua sobre a espécie: Aerides odorata é nativa da Ásia tropical e ocorre desde o Nepal, nordeste da Índia até o sudeste asiático, incluindo Indonésia, Bornéus e Filipinas. Suas flores variam do branco até púrpura escuro, são extremamente perfumadas e abrem no outono. Freqüentemente confundida com Aerides lawrenciae que floresce no verão. |
Planta de clima quente, extremamente fácil de
cultivada e floresce com regularidade e abundância.
foto: Cida Loures tratamento digital: Sergio Araujo |
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reunião: 08/03/2007 planta de Carlos Keller local e condições de cultivo: sobre a espécie: |
foto:
Cida Loures tratamento digital: Sergio Araujo |
Ancistrochilus rothschildianus |
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reunião: 10 /05/2007 planta de Carlos Akselrud Gouveia local e condições de cultivo: Ancistrochilus rothschildianus necessita de temperaturas medianas, sendo tolerante tanto ao calor como ao frio, uma vez que vem de elevações de cerca de 500 m na África. Gosta de pouca luz, quase sombra absoluta e deve ser molhado intensamente durante a fase vegetativa, reduzindo a rega durante o repouso no inverno. sobre a espécie: É uma espécie proveniente da África tropical, se distribuindo desde de Guiné e Serra Leoa até Uganda. |
O gênero Ancistrochilus tem duas espécies,
sendo seu nome inspirado no labelo em forma de gancho. O gênero é semi-deciduo, perdendo as folhas quando em invernos muitos sêcos. Seu pseudobulbo é bem característico, com a forma piramidal. Bulbos vincados significam plantas desidratadas, o que deve ser evitado. Gêneros afins seriam Blettia, Spathoglottis e Phaius. |
foto: Cida Loures tratamento digital: Sergio Araujo |
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