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Ocorrência e Habitat | Nas
regiões litorâneas, inclusive praias, entre os estados do
Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul (veja mapa abaixo). Isso indica,
com razoável grau de precisão, suas necessidades de cultivo.
Os dois locais de grande concentração populacional são o município de Cabo Frio, no Rio de Janeiro e o Banhado do Taim, no Rio Grande do Sul. |
O nome | Cattleya intermédia Gardner. O adjetivo intermédia quer indicar que o tamanho da flor é médio |
Hábito vegetativo e forma de crescimento | Epífita
e bifoliada, produzindo, mais comumente, de 2 a 3 flores, chegando, excepcionalmente,
a até 6 por bulbo. Os espécimes do Estado do Rio de Janeiro tem porte avantajado e os pseudobulbos, em forma de cana, atingem, em média, de 40 a 80 cm. Já no Sul as plantas são, costumeiramente, de porte pequeno, com, no máximo, 20 cm de altura em média. |
Luz em cultivo | Intensa, mas sem sol direto, a não ser pela manhã, até as 10 horas e depois das 16 horas. |
Temperatura mais adequada | A do habitat,
com dias quentes e noites frias com bastante brisa. Nos habitats se beneficia da proximidade do mar e dos ventos e brisas marinhos. |
Umidade e rega | Não
gosta de substrato molhado em excesso, sobretudo à noite, preferindo
estar com substrato seco ou ligeiramente úmido e se beneficiando
da umidade noturna, o orvalho. Rega no outono e inverno, duas vezes por semana ou menos; na primavera, 3 vezes por semana e no verão mais freqüentemente, segundo as necessidades do local de cultivo |
Fertilização e tratos culturais | Prefere uma adubação balanceada (NPK em valores uniformes) e regular ( cada terceira rega ou quinzenalmente) |
Substratos, vasos e plantio | Como a maioria das catléias, gosta de vasos pequenos (para dois anos de crescimento, o que equivale a uma sobra de 2 cm a partir da frente de crescimento da planta e até a borda do vaso) e substrato bem poroso e com drenagem que permita a rápida secagem. |
Flor e floração | Mínimo
aceitável de 2 a 3, com, pelo menos, 8 cm de envergadura. Flores
de tamanho médio (daí porque se chama intermédia)
e às vezes maiores. Apresenta grande variedade de tons e pintas, indo de alba e de semi-alba, cerúlea, até rosada e lilás claro, que é a cor tipo. As classificações horticulturais levam em consideração forma e distribuição de tonalidades: orlata, multiforme, anelata, aquinoide, aquinada, argolão, etc., e tons de cor: alba plena, semi-alba, rosada, cerúlea, sanguínea, venosa, etc. |
Híbridos | A Cattleya intermédia está presente em grande quantidade de híbridos, destacando-se Lc. Schilleriana (C. intermédia x L. purpurata), Sc. Batemanianna (C. intermédia x Sophronitis coccinea), Bc. Cordelia (C. intermédia x Brassavola digbyana), etc |
Pragas e doenças | As mesmas que a quase totalidade das Cattleyas: ácaros, cochonilas, pulgões, etc. Os tratamentos são os mesmos. |
![]() Cattleya intermedia sanguínea |
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![]() Cattleya intermedia Flameada |
![]() Forma nativa, semi-alba |
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![]() Cattleya intermedia da região de Cabo Frio, RJ. Esta é a forma nativa |
![]() Cattleya intermedia semi-alba, com labelo cerúleo |
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Fotos:
Raimundo Mesquita Mapa: IBGE |
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