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O Gênero é típico da América tropical, vegetando, praticamente, desde o nível do mar até altitudes de 1.800 m. Integravam o grupo Brassavola glauca e Brassavola digbyana, hoje classificadas como Rhyncholaelia glauca e digbyana. |
Nome |
Homenagem
ao italiano Antonio Musa Brassavola |
Perfume |
Intenso,
à noite, até madrugada. |
Polinização |
Noturna. |
Cultivo |
Prefere
ser montada em placas, de xaxim, de cortiça, pequenos toros de
madeira, especialmente os conhecidos como “corticeira”. Aceita
vasos de plástico, tipo cesto, ou cachepó de madeira. Não
vai bem em vasos fechados de plástico ou de barro, devido ao seu
hábito vegetativo e uma certa xerofilia (seca por longos períodos). |
Aspecto
vegetativo |
Pseudobulbos agregados e pequenos, folhas teretes (cilíndricas,
conhecidas como “rabo de rato”), que produzem haste floral
na porção mediana, bráctea tênue. |
Outras condições de cultivo |
Luz intensa (um pouco maior que a dada às Cattleyas) e muito arejamento
e boa umidade relativa do ar. Temperaturas de até 33º, no
verão, com mínimas de até 10o no inverno (suporta
temperaturas menores, por períodos curtos). Nessas condições
floresce com abundância. Brassavola flagerallis e martiana,
2 flores, vezes mais. Brassavola perrinii, até 7 flores
por folha. |
Pragas
e doenças |
Quando
bem cultivada é praticamente imune às pragas habituais de
orquídeas. No entanto, pode sofrer ataques de bactérias
e fungos, com perda de folhas e até morte, por encharcamento, devido
a excesso de água. |
Hibridação |
Brassavola
integra o grupo das Cattleyas e tem sido muito usada em cruzamentos
com Cattleya, Laelia e Epidendrum, entre outros gêneros
da aliança, produzindo híbridos de grande beleza. Nesta
página exibimos alguns exemplares. |
Bibliografia |
- HOEHNE, F. H. Iconografia de Orchidaceas do Brasil. ed. São Paulo.
1949. P. 66, 90, 210, 245. - PABST, G.F.J. & DUNGS, F. Orchidaceae Brasilienses. Alemanha, Brücke-Verlag. 1977. Vol. I: 148 - Cogniaux, A. Orchidées : dictionnaire iconographique ; 1896/1907, 2 vol.(826 pl., 315 p.), em parceria com Alphonse Goossens. |
Outras
fontes |
As
espécies brasileiras: Brassavola perrinii (Brs. tuberculata),
Brs. flagerallis, Brs. martiana |
Brassavola tuberculata |
Brassavola flagerallis |
Brassavola martiana |
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Brassavola
perrinii |
Brassavola
perrinii |
Bc.
Hippodamia |
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Brassokeria
Nodoprismo |
Brassavola
Maria Del
Carmen |
Bc.
Mary Dodson |
Gravuras extraídas da obra de Cogniaux, que podem ser encontradas no site do projeto Unicamp indicado, acima. |
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Créditos
e agradecimentos: As fotos de Brassavola flagellaris e perrinii
(flores isoladas) são de Raimundo Mesquita, a de Bc. Hippodamia,
de Carlos A. A. de Gouveia. As de Brassavola perrinii com muitas
flores e híbridos com Brassavola, são de Allen Black, a
quem agradecemos a permissão especial. Para ver mais fotos de híbridos, que são comercializados pelo orquidário de Allen Black, veja http://www.ablackorchid.com. |