Prancha descritiva Lindenia |
O nome |
Cattleya de Percival ou Cattleya de Natal (segundo o English
Orchid Enthusiast 1800's) Sinônimo: Cattleya labiata var percivaliana Rchb. f 1882 Publicação: (Rchb. F) O´ Brien, Gardner´s Chronicle, n. s., 20: 404 (1883). |
Ocorrência | Venezuela, embora também atribuída à Colômbia. Vegeta nas regiões montanhosas da costa marítima da Venezuela, entre 800m e 1000m, acima do nível do mar. |
Aspecto vegetativo | Planta normalmente unifoliada. Os bulbos se assemelham muito com os da Cattleya labiata e todas as integrantes da Aliança Labiata que a C. percivaliana integra. As folhas são alongadas, semi-rígidas. As espatas são simples. A planta adulta e espécime de C. percivaliana é a menor do grupo, não ultrapassando, as plantas adultas, a altura de 25cm. |
Flor | Das mais bonitas do grupo das Cattleyas labiatas é das menores, não só a planta, mas também a flor, que mede no máximo 12,5cm. No habitat e no hemisfério norte floresce pelo natal (daí o seu nome popular). No Brasil, o pico de floração é em março, época em que florescem as demais labiatas. Não apresenta muitas variações de cor, como as outras integrantes do grupo dividindo-se em dois conjuntos: lilases, como Albert´s e Summit e semi-albas, que variam muito nas cores da garganta do labelo, como evidenciam os clones Farah Diba, Jewel e Chocolate (vide ilustração). |
Perfume | As flores apresentam perfume delicado. |
Pragas e doenças | Como as demais Cattleyas, é sujeita ao ataque de cochonilhas, que se alojam no dorso das folhas e em torno da espata floral, bem como nas bainhas que recobrem o pseudobulbo. O combate pode ser feito com óleo de Neem e citronela, mediante pulverizações periódicas ou por aplicação direta com uma escova macia ou cotonete. |
Cultivo | Devem
ser cultivadas com bastante luz indireta, sendo recomendado
o sombrite de 50%. A umidade relativa do ar deve ficar
entre 60% e 80%. Preferem altitudes entre 800m e 1.200
m. Por isso estão acostumadas a uma variação
de cerca de 8°C entre a temperatura do dia e a da
noite. Pode ser cultivada em vasos de barro ou de plástico,
indo bem em suportes de peroba ou placas de fibras. Na
falta do xaxim, atualmente proibido, a Cattleya percivaliana
aceita, satisfatoriamente, a mistura de 1/3 de casca de
pinus bem picada, 1//3 de carvão vegetal em pedaços
pequenos e 1/3 de cascalhinho de brita, com inclusão
de fibra de coco. O vaso deve ter boa drenagem, que pode
ser de cacos de telha, pedra britada,etc. O substrato
deve ser trocado, no máximo, a cada 3 anos. A adubação
pode ser química ou orgânica. A rega deve ser no máximo de 3 vezes por semana, seguindo-se a regra de permitir que o substrato quase seque antes de nova rega. |
Híbridos | Estão registrados mais de 1000 híbridos de 1ª. Geração. Produtores brasileiros têm trabalhado muito com descendentes de Cattleya percivaliana. |
Referências de consulta | http://pt.wikipedia.org/wiki/Cattleya
http://www.delfinadearaujo.com http://www.kew.org/wcsp/home.do http://www.us.ipni.org/ipni/plantsearch?request_type=search&output_format=query&ret_defaults=on |
Pequena Bibliografia | •
An Illustrated Encyclopedia of Orchids Pridgeon 1982 • Orchids of Venezuela Dunsterville 1987 • Orchids of Venezuela; An Illustrated Field Guide Dunsterville & Garay 1979 • The Catttleya and their Relatives Withner Vol 1 1988 • Encyclopedia of Cultivated Orchids Hawkes 1987, como C labiata var percivaliana |
Cattleya
percivaliana semi-alba Granflora. Cultivo de José Alberto Lhamas e foto: R. Mesquita |
Cattleya
labiata var. percivaliana reprodução permitida por Orkidopedia |