Ocorrência
e Habitat |
A
Cattleya loddigesii é encontrada em matas úmidas ou
alagadas e margens de rios ou córregos, nos estados de São
Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. Tem sido encontrada,
também, no estado do Rio de Janeiro nas regiões de Itatiaia,
Serras da Mantiqueira e dos Órgãos. |
| O
nome |
John
Lindley deu, em 1819, na Collectanea Botanica, 7, 37, 1823, a denominação
que hoje tem, em homenagem ao comerciante de plantas Loddigges. A planta,
que foi remetida de S. Paulo em 1810, floriu pela primeira vez na Europa
em 1811. |
| Hábito
vegetativo e forma de crescimento |
Epífita e bifoliada, produzindo mais comumente de 2 a 3 flores.
No habitat vegeta sobre galhos mais protegidos por folhas ou aderida ao
tronco da árvore hospedeira. |
| Luz
|
De
mediana para mais forte, desde que haja boa ventilação e
umidade. |
Temperatura
mais adequada |
Máxima
30°C e mínima, por curtos períodos, 15°C. |
| Umidade
e rega |
Umidade
relativa bem elevada, como está acostumada no habitat – regiões
alagadas e proximidades de rios. |
Fertilização
e
tratos culturais |
A fertilização, com adubo líquido, deve ser a cada
terceira rega, com fertilizante balanceado. Com adubos orgânicos,
no início de cada estação, menos no inverno. |
Substratos,
vasos
e plantio |
Aceita os diversos substratos oferecidos às Cattleyas, mas sempre
em vasos pequenos, de preferência de barro. Deve ser replantada
após o repouso que segue à floração e quando
começa a desenvolver o broto novo e a soltar raízes. |
| Flor
e floração |
As flores, apicais, chegam a medir 10 cm de envergadura, geralmente planas
com boa forma e bem armadas. Possui três grandes variedades: flores
de cor plana e textura veludosa, magenta; as albas e as pontilhadas, sendo
a geneticamente mais famosa a punctata ‘ Marisa’. |
| Híbridos |
A
C. loddigesii está presente numa enorme quantidade de híbridos. |
| Pragas
e doenças |
As
mesmas que a quase totalidade das Cattleyas: cochonilas, pulgões,
etc. Os tratamentos são os mesmos. |
