Laelia grandis - forma típica |
Laelia tenebrosa Habitat e ocorrência: sul bahiano e encostas montanhosas do Espírito Santo, a cerca de 200 m de altitude. Foto e cultivo de Álvaro Pessoa |
O nome e sinônimos | Nos
primeiros anos após se tornarem conhecidas dos botânicos
europeus, sobretudo os ingleses, a laelia tenebrosa foi tratada,
por Rolfe, p. ex., como uma variedade da L. grandis, mas ele próprio
reconheceu, em 1893, que se tratava de uma espécie distinta. |
O gênero |
O gênero a que pertencem as Laelias brasileiras tem sido
objeto de controversa classificação, sendo levadas
ao gênero Sophronitis, por Cássio van den Berg &
Chase, ou, no caso das duas aqui tratadas, transferidas para o
gênero Hadrolaelia, por Paiva Castro & Guy Chiron. |
Habitat e ocorrência |
Bahia, na região da Mata Atlântica, mas também
no Espírito Santo. |
Forma vegetativa |
Simpodial e epífita. Plantas de grande estatura, como o
nome da primeira indica, com pseudobulbos de 50 a 80 cm. Bifoliadas,
com folhas coriáceas. Inflorescência apical. |
Luz |
Intensa (menos para L. tenebrosa), mas sem sol direto, entre 10h
e 16h. Em áreas montanhosas podem receber sol direto, desde
que a ventilação seja forte. |
Temperatura mais adequada | No habitat, calor forte no verão (35º máxima) e frio, no inverno e à noite. |
Umidade |
Umidade relativa elevada. |
Rega |
Em vasos, duas a três vezes por semana, dependendo do nível
de temperatura. Sempre pela manhã. No inverno, uma vez
por semana . |
Fertilização e tratos culturais | Os mesmos já indicados nestes apontamentos para Laelia purpurata ou par L. |
Substratos e vasos |
Os mesmos aceitos pelas outras de grande porte |
Flor e floração |
A floração, no habitat, se estende de outubro a
dezembro, mas em cultivo ocorre em dezembro/janeiro. No mínimo
duas flores por bulbo florífero e comumente mais quando
bem cultivada. As flores de substância comum às chamadas
Laelias cattleyoides, apresentam formas de colorido, como é
comum nas Laelias e Cattleyas, bem variadas, albinas, cerúleas
e aquela que é a cor tipo, na Laelia grandis e na Laelia
tenebrosa, com pétalas e sépalas amarelo-bronze,
com o lobo central do labelo com estrias rosa forte e lobos laterais
brancos, sendo que na Laelia tenebrosa toda a garganta do labelo
é púrpura. |
Pragas e doenças |
As mesmas que atacam as catléias e lelias catleioides:
cochonilas, larva mineira, pulgões, scolitidae, tentecoris,
etc. |
Híbridos |
Entre os descendentes de L. grandis, destacam-se: L. Ragotiana
(... x cinnabarina); L. Mantinii (... x pupurata; Lc. Pittiana
(... x C. amethystoglossa). De Laelia tenebrosa destacam-se: Blc. Nobile’s Bronze (... x Blc Toshie Aoki), Lc. Luminosa (… x C. dowiana), etc. |
Blc. Nobile´s Bronze. Cultivo e foto: Fernando Setembrino Manipulação digital: Sergio Araujo |
Laelia grandis. Prancha 33 da Reichenbachia |
Detalhe do labelo da Laelia grandis |
Laelia tenebrosa Prancha 713 da Lindenia (Published by J. Linden. Ghent 1885-1906) |