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![]() forma típica |
![]() forma nigrescens |
![]() forma cerúlea |
O nome e sinônimos | Nome
dado em homenagem ao Lord Ackland, em cuja propriedade floriu
pela primeira vez na Europa. Sinônimo: Epidendrum aclandiae (LINDL.) RCHB. F., WALPERS Annales Botanices Systematicae 6:312,1861 |
O gênero | Cattleya. |
Habitat e ocorrência |
Bahia, na região da Mata Atlântica e, também,
nas regiões mais secas da caatinga e matas secas nas proximidades
do mar e dos vales dos rios Paraguaçu (que deságua
no Recôncavo da Baía de Todos os Santos) e Jacuipe. |
Forma vegetativa |
Simpodial e epífita. É planta de pequena estatura,
com pseudobulbos de, no máximo, 15 a 20 cm, raramente mais
um pouco, até 25 cm. Bifoliada, com folhas coriáceas.
Inflorescência apical e sem espata. Coluna exposta. |
Luz | Intensa,
mas sem sol direto entre 10 e 16 h. Nas montanhas pode receber
sol direto, desde que a ventilação seja forte. |
Temperatura mais adequada |
No habitat, calor forte, no verão (35º, máxima)
e frio, no inverno e à noite. |
Umidade e rega |
Umidade relativa elevada. Rega: quando montada em cortiça, corticeira ou toros de madeira, diária; em palito de xaxim, uma vez por semana. Em vasos, uma por semana. Sempre pela manhã. No inverno, reduzir drasticamente. |
Fertilização e tratos culturais |
É tida como planta difícil
de cultivar, o que se deve em grande parte às condições
dos locais em que é endêmica. Muita claridade, regime
pluviométrico, bem definido, com períodos bem secos
e em que chega a ficar ligeiramente desidratada, seguido de épocas
de grandes precipitações, que antecedem o período
de floração. Por tudo isso, em cultivo, prefere suportes como toros, placas de cortiça e pequenos palitos de xaxim, ou seja, suportes que permitem a rápida secagem das raizes. Pode ser cultivada em vasos rasos, e com substrato poroso e fundo de drenagem que ocupe 2/3 do vaso, de preferência de barro. Gosta muito de sair do vaso, estendendo seu rizoma e soltando uma enorme quantidade de raízes que agarram na parte externa do vaso, ou ficam penduradas, evidenciando que não gosta de permanecer com raízes encharcadas. Replantada, tem um demorado restabelecimento. Fertilização, freqüente, com adubos líquidos, por rega ou pulverização. |
Flor e floração | A
floração, no habitat, tem seu pico entre agosto
e outubro, mas em cultivo flore em dezembro, no começo
do verão. Floresce, apicalmente, de bulbos ainda imaturos.
No mínimo duas flores, raramente mais, por bulbo florífero.
As flores de substância pesada e cerosa, bem perfumadas,
apresentam formas de colorido, como é comum nas Cattleyas,
bem variado, albinas, cerúleas e aquela que é a
cor tipo, com pétalas e sépalas verde oliva e bronzeado,
pintalgadas de marrom, com o lobo central do labelo e coluna rosa
forte e lobos laterais brancos. |
Pragas e doenças | As
mesmas que atacam as Cattleyas e Laelias catleioides: cochonilas,
pulgões, tentecoris, etc. |
Híbridos |
Presente na maioria das minicattleyas tigradas, como a Cattleya
Fascelis, Brabantiae, Pão de Açúcar, etc. |
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. Habitat
e ocorrência: Caatinga e matas do Reconcavo e sudeste bahianos |
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Foto aérea da América do Sul, assinalando a meia lua em preto a região de ocorrência da Cattleya aclandiae na Bahia, |
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Pranchas
da Lindenia
(Published by J. Linden. Ghent 1885-1906) 1- Planta tipo; 2- variedade Salmonea |
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