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É
planta de porte alto que produz rácemos florais que sustentam
de 3 a 5 flores.
O período mais comum na produção de flores é nos três últimos meses do ano. As flores são de grande beleza, sobretudo quando em conjunto, e são de grande variedade de cores, indo do branco puro - a variedade alba, até o púrpura escuro, a que os especialistas dão nomes como atro-purpúreas, passando por uma imensa variação de cores e desenhos, sobretudo nas pétalas, como venações e manchas. A grande beleza da flor é acentuada pelo labelo, de cores muito variáveis e que, de certo modo, determina a ordem classificatória das diversas variedades aceitas nos estados em que esta espécie é mais cultivada: Santa Catarina e Rio Grande do Sul. |
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Algumas
das variedades mais usualmente aceitas, todas determinadas pelo
colorido ou desenho do labelo, são:
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1. Aço 2. Anelata 3. Ardósia 4. Atro 5. Cárnea 6. Cerúlea 7. Gracicata 8. Mandayana 9. Marginata 10. Multiforme 11. Oculata 12. Orlata 13. Roxo-bispo 14. Telha 15. Vinicolor 16. Werkhäuseri |
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O
desenho e padrões de cor nos segmentos florais, particularmente
no labelo e pétalas, também têm muita importância
na classificação horticultural: venosa, maculata,
orlata, argolão, flâmea, virginalis, vinicolor, Alba,
rosada, concolor, labeloide, trilabelo, peloriada, etc. |
Híbridos A Laelia purpurata tem dado uma enorme contribuição à formação de híbridos de grande beleza. Quem consultar a Sander's List vai verificar a enorme quantidade de híbridos em que essa planta entrou: mais de 13.000. |
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A
Laelia pulcherrima é um híbrido antigo, feito em 1898, a partir de Laelia purpurata cruzada com Laelia lobata (sin. boothiana). |
Cultivo
Cultivar Laelia purpurata não é difícil, embora ela exija o atendimento de alguns requisitos que são essenciais: luz abundante, umidade relativa do ar bastante elevada, local de cultivo muito arejado e intensa fertilização, sobretudo nos meses que antecedem a floração. O vaso de plantio não deve ser grande, o que torna, às vezes, complicado arrumar as plantas na bancada do orquidário, dado o porte avantajado da planta. O vaso de plástico preto tem sido o preferido pelos orquidários comerciais por permitir menos regas. |
Usos
Artísticos e Culturais O mais importante deles, simbolizando a afeição que os brasileiros tem pela Laelia purpurata, foi a adoção dessa flor para logomarca da 15ª Conferência Mundial sobre Orquídeas, que se realizou no Rio de Janeiro, em setembro de 1996, tendo como sedes, o Hotel Glória (da parte científica) e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (da parte florística e da exposição) |
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Para
saber mais consulte, entre outros, o livro de Lou Menezes -"Laelia
purpurata", em edição da Editora de Expressão
e Cultura ou o CD de Marcos Antonio Campacci - "Flora Brasileira,
Orquídeas", além das obras clássicas,
de Hoehne - "Iconographia" e de Pabst e Dungs - "Orchidaceae
Brazilienses". Por igual, a nossa revista Orquidário publicou inúmeros artigos sobre o gênero Laelia. O gênero brasileiro Laelia vem sofrendo, recentemente, profundas revisões. Algumas são tão radicais que praticamente o eliminaram, como a de Cássio van den Berg que, pela análise seqüencial de DNA, o levou para o gênero Sophronitis ou como os trabalhos de Vitorino Paiva Neto que, em parceria com o botânico francês Guy Chiron, constituíram uma série de outros gêneros para abrigar as várias espécies brasileiras. |
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