Ocorrência e Habitat | Principalmente o Estado da Bahia, com ocorrências esparsas ao norte do Espírito Santo e nordeste de Minas Gerais. Vegeta sobre árvores altas, entre 900 e 1200 m, na região da Serra do Mar. Beneficia-se do clima úmido criado, em parte, pelo rio Paraguaçu no seu caminho para desaguar na Bahia de Todos os Santos. Encontra-se, também, quase ao nível do mar, nos velhos cacauais do sul do estado. |
O nome | Cattleya
amethystoglossa Linden & Rchb. f. ex Warner. Conta a lenda que Linden, tendo recebido, do Brasil, um exemplar da planta, mandou-a, quando florida, a Reichenbach que a identificou como Cattleya porphyroglossa, mas, por distração, teria escrito amethystoglossa. |
Hábito vegetativo e forma de crescimento | Epífita e bifoliada, produzindo, mais comumente, de 2 a 3 flores. É planta muito alta, podendo seus bulbos, em forma de cana, atingir mais de 1 m de altura |
Luz em cultivo | Intensa, desde que haja boa ventilação e muita umidade relativa do ar. |
Temperatura mais adequada | A do habitat, com dias quentes e noites frias e bastante umidade. |
Umidade e rega | Umidade relativa do ar alta, sobretudo à noite. Regas a cada três dias, mais freqüentes nos meses de verão. A boa circulação de ar é essencial |
Fertilização e tratos culturais | A fertilização,
com adubo líquido, deve ser a cada terceira rega, com fertilizante
balanceado, mudando nos dois ou três meses que antecedem a floração
(abril/junho) para uma fórmula que privilegie Fósforo (P)
e Potássio (K), por ex. 10-30-20. Com adubos orgânicos ou em grânulos, drágeas ou bastão, no início de cada estação. Cuidado extremo deve ter-se com o acúmulo de sais minerais no vaso e substrato. Solução para isso é, pelo menos uma vez por mês, fazer uma rega intensa para remover resíduos. |
Substratos, vasos e plantio. | Aceita os diversos substratos oferecidos às Cattleyas e plantio em vasos, devendo ter-se cuidado para que fique bem firme no vaso, já que seu porte dificulta o plantio e manutenção até o enraizamento total. |
Flor e floração | Geralmente de 2 a 3, de tamanho médio, com cerca de 8 cm de envergadura, por vezes maiores. Apresenta grande variedade de tons e pintas, indo da rara alba e de semi-alba, até rosada e lilás claro, que é a cor predominante, tipo. O labelo é sempre ametista. |
Híbridos | A C. amethystoglossa está presente em cerca de 450 híbridos, destacando-se, entre os de maior beleza a C. Miranda, criada por Veitch em 1897. |
Pragas e doenças | As mesmas que a quase totalidade das Cattleyas: ácaros, cochonilas, pulgões, etc. Os tratamentos são os mesmos. |
Primeiro
Mapa do Brasil Mapa do Brasil chamado de «Atlas Miller», atribuído a Lopo Homem Reinéis, 1519. Bibliothèque National de France, Paris. Certamente a Cattleya amethystoglossa já era encontrável na região sudeste e do Recôncavo, na Bahia |
A
Cattleya amethystoglossa habita a serrania litorânea
da Bahia |
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Fotos:
Roberto Agnes e Sergio Araujo Mapa: IBGE |
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