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O nome | Planta descrita por Lindley e publicada em 1853, no Gardener´s Chronicle, p. 774. |
Etimologia |
Feminino do adjetivo latino luteolus que é,
por sua vez, diminutivo de luteus que significa
amarelo alaranjado ou cor de ouro. Este adjetivo deriva
de lutum (lírio-dos-tintureiros), planta
usada para tingir de amarelo (Padre Raposo, A Etimologia
a Serviço dos Orquidófilos). |
Sinônimos | Cattleya
flavida Klotzsch - 1856 Cattleya meyeri Regel - 1856 Cattleya modesta Meyer ex Regal - 1856 Cattleya epidendroides Hort ex. Rchb. f. - 1856 Cattleya holfordii Hort ex. Rchb. f. - 1856 Cattleya sulphurea Hort ex. Gard. Chron. - 1885 Epidendrum luteolum (Lindl.) Rchb. f. - 1861 |
Ocorrência e Habitat | Brasil,
Equador, Venezuela (Bacia Amazônica) e Peru
onde é encontrada em altitude de até
2.000m. No Brasil, aparece em toda a Amazônia,
em terras baixas até 600m de altitude, nos
estados de Amazonas e Pará (até o Peru)
mas seu principal habitat é a floresta ombrófila
densa, onde é grande número de rios,
riachos e cursos d’água e as árvores
podem atingir até 50m de altura com as copas
se fechando de tal maneira que é difícil
a penetração do raio solar. Nas regiões
de igapós, forma grandes touceiras, nas partes
baixas das árvores de casca fina. |
Aspecto vegetativo | Planta pequena, é a menor espécie do gênero, seus pseudobulbos são ovoides e, normalmente, têm entre 5, 8 e 15cm de altura, com uma única folha. |
Inflorescência | Curta
apresentando de 4 a 6 flores pequenas (mais ou menos
5cm de diâmetro) porém muito vistosas.
Pétalas e sépalas são amarelas
ou amarelo-claras e possui uma pigmentação
avermelhada no labelo cujo lobo mediano é crispado.
Forma unicolor é um raridade. Flores cerosas
de duração entre 12 a 20 dias. |
Espécies associadas | Nas regiões de igapós, aparece associada a outras orquídeas, entre elas Oncidium lanceanum e Trichocentrum albo-coccineum. |
Cultivo | Pode
ser colocada em placas ou cultivada em pequenos vasos.
Precisa de luminosidade razoável, ambiente
úmido e clima intermediário ou quente.
Requer muita rega durante o período de crsecimento
e um repouso durante o inverno. Para induzir a floração,
aplique um adubo nitrogenado durante o período
de crescimento e uma fórmula fosfatada, nos
três meses que antecedem a floração.
Em função da variedade de altitude em
seu habitat, dependendo a origem da planta, ela poderá
tolerar temperaturas mais elevadas ou mais baixas. |
Híbrido Natural | Forma um híbrido natural com a Cattleya rex O'Brien denominado C. blossfeldiana (Peru) |
Híbridação artificial | Utilizada
para a produção de plantas de pequeno
porte, muito floríferas, produzindo uma aglomeração
de flores amarelas com muita folhagem. Possuir cerca
de 300 híbridos em 2 gerações. |
Referências de consulta | http://www.delfinadearaujo.com/
http://www.orchidspecies.com/indexc.htm http://mobot.mobot.org/W3T/Search/vast.html |
Pequena Bibliografia | • Orchidaceae Brasilienses
- Pabst & Dungs. Band I, 1975 • An Illustrated Encyclopedia of Orchids Pridgeon, 1994, Timber Press. • Orquídeas da Amazônia Brasileira, Francisco Miranda, 1996, Exped • The Catttleya and their Relatives Withner Vol 1, 1988, Timber Press • A Etimologia a Serviço do Orquidófilo, Padre José González Raposo, Editora Ave Maria. • Cultura das Orquídeas no Brasil. João Siegfried Decker. 1946. |
Texto:
Delfina de Araujo |
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Cattleya luteola Lindley |
Espécies
associadas |
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Oncidium lanceanum |
Trichocentrum albo-coccineum |
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